Crianças debatem o impacto de viver em um mundo digital
O dia 17 de maio é o Dia Mundial da Internet. Com mais de 4 bilhões de usuários em todo o mundo e múltiplos avanços tecnológicos todos os anos, as crianças atualmente crescem em um mundo digital que influencia muito na forma como elas enxergam o mundo, interagem e aprendem com ele.
Com o intuito de entender melhor como as crianças percebem a mudança em seu meio, a KidZania, realizou o KidZania CongreZZ, congresso anual com crianças de sete a 12 anos de idade nas cidades de Kuala Lumpur (Malásia), Cidade do México e Monterrey (México), Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Mumbai (Índia).
KidZania CongreZZ é um esforço de aproximação e entendimento das crianças, fazendo elas se sentirem empoderadas e ouvidas, enquanto elas aprendem como o poder legislativo de governo atua na vida real.
O tópico selecionado para a edição de 2017 foi o mundo digital e sua influência na autonomia e aprendizado das crianças. Como todos os anos, o evento permitiu as crianças falarem abertamente sobre o que pensam e o resultado é uma pesquisa quantitativa para validar esta informação com outras crianças.
As informações mais relevantes descobertas nesta edição do KidZania CongreZZ estão listadas a seguir:
Crianças vêem a tecnologia como algo completamente natural. Elas percebem o mundo digital como um dado e não conseguem se ver fora deste contexto. Aos olhos de uma criança, conectividade é essencial, desde que ofereça acesso a atualização, informação dinâmica e disponível a todos.
Desde que as crianças começaram a usar a internet à procura de informação, o mundo digital se tornou fonte de aprender novas coisas de um jeito aberto, lúdico e numa perspectiva mais significativa.
Crianças reconhecem esse aprendizado e o mundo digital pode ser reconhecido como um guia, e mesmo assim não toma o lugar do aprendizado convencional. A tecnologia vem ampliando as fontes de aprendizado que as crianças têm acesso nos dias de hoje.
Outro fato importante desta pesquisa é que crianças de todo o mundo sabem a diferença de conhecimento formal e informal e reconhecem o propósito de cada um.
Crianças percebem que o conhecimento formal (escola) vem de um agente externo e é imposto pelos outros, no entanto elas reconhecem como a principal fonte de aprendizado. Por outro lado, elas identificam o conhecimento informal como aquele que deriva da sua curiosidade em aprender algo novo e interessante que eles podem obter de várias fontes.
Baseado nesta diferença, crianças preferem aprender com uma abordagem divertida. É por isso que, para esta geração, o modo antigo de educação não funciona organicamente enquanto as outras fontes de aprendizado que elas têm acesso são vistas como mais naturais e efetivas.
Sobre a função do mundo digital no seu cotidiano, crianças reconhecem com facilidade as vantagens e desvantagens. Elas mencionaram que o mundo digital é uma fonte de múltiplos benefícios como entretenimento, aprendizado e socialização.
Especificamente, as crianças destacaram a importância da comunicação social por fontes digitais, desde que se mantenham conectadas e atualizadas sobre o desenvolvimento social e cultural.
Não obstante, duas ou três crianças também reconheceram que a superexposição à tecnologia pode ser arriscada desde que cause isolamento e falta de contato com as pessoas. Desta forma as crianças validaram a opção da vivência de experiências “verdadeiras”, onde eles podem interagir com os outros e escapar do isolamento digital.
Em termos de autonomia, as crianças validam o mundo digital desde que dê acesso ao aprendizado online. Este tipo de aprendizado é acalentado pelas crianças porque elas se sentem empoderadas e com um certo nível de liberdade.
Por isso crianças procuram por espaços privados que permitam com que elas se sintam mais independentes, autônomas e capazes de fazer as coisas por elas mesmas. Estas crianças pertencem a uma geração mais flexível, onde elas estão ansiosas para aprender, mas também são superestimulados e auto-suficientes.
As crianças de hoje lidam com uma realidade diferente da geração anterior e, ao conhecer mais sobre como eles percebem seu mundo, pode ser mais fácil entender suas motivações e preocupações.
Mediante estes resultados, Xavier Lopez Ancona, Presidente Global da KidZania, declarou:
Criada em 1999, a KidZania está presente em Tóquio (Japão), Seul (Coreia do Sul), Lisboa (Portugal), Koshien (Japão), Dubai (Emirados Árabes), Jeddah (Arábia Saudita), Jacarta (Indonésia), Kuala Lumpur (Malásia), Santiago (Chile), Santa Fé (México), Cuicuilco (México), Monterrey (México), Bangkok (Tailândia), Cidade do Kuwait (Kuwait), Mumbai (Índia), Cairo (Egito), Istambul (Turquia), Jedah (Arábia Saudita), Londres (Inglaterra), Manila (Filipinas), Moscou (Russia), Busan (Coreia do Sul), Sentosa (Singapura) e Nova Deli (Índia) além de estar em desenvolvimento em sete países.
A promoção de valores sociais e o desenvolvimento da autoestima, criatividade, cooperação, liderança, independência, responsabilidade social e do envolvimento com a comunidade, também fazem parte do “Edutenimento”.
O Brasil é o primeiro país a contar com a parceria inédita entre a KidZania e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Por meio dela, os visitantes poderão conhecer o trabalho da organização através da “Missão UNICEF”. Durante a experiência, meninos e meninas vivenciarão o dia a dia da organização pela promoção do desenvolvimento infantil e em situações de emergência. Os adultos também serão convidados a fazer suas doações à organização.
A KidZania São Paulo tem equipe de 200 funcionários e capacidade para receber cerca de 450 mil visitantes ao ano.
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